O seu objectivo mais importante é ser lido. As suas raízes estão ligadas à terra, aos hábitos de quem respira a vida em todas as latitudes. O seu Alentejo rural encerra o princípio, a matéria prima que tranforma numa linguagem invulgar de humildade, bondade e alegria de viver. Da sua persistência, luta e querer constrói os caminhos que quer partilhar, os encontros multiplos que a vida pode dar para encontrar os outros e a si mesmo.
José Luis Peixoto tornou-se universal. Os seus livros já estão editados em França, Itália, Holanda, Espanha, República Checa, Bulgária, Croácia, Turquia, Finlândia, Brasil, Hungria, Reino Unido e chega agora aos Estados Unidos com a prestigiada chancela Nan A.Talese/Doubkeday. Apenas para recodar: "Morreste-me" uma belíssima elegia em prosa sobre a morte do pai; "Nenhum olhar", um dos mais importantes romances da última década; "Uma Casa na Escuridão" em 2002, "Cemitério de Pianos", obra de 2006, dois títulos distribuídos avulso com outras publicações: "Minto áté ao Dizer que Minto" e "Hoje Não". "Cal" é o seu último livro publicado pela Bertrand. Como ele diz na entrevista publicada no Expresso de 16 de Fevereiro: "Começa agora o desafio".
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